A terceirização tem se expandindo cada vez mais, se tornando opção para alívio de custos para variadas empresas de diversos segmentos. Mas, ainda existe uma dúvida que persiste quanto a contratação de facilities: a terceirização gera desemprego?
E, pensando sobre essa dúvida, hoje separamos esse artigo para falarmos justamente sobre a incerteza existente acerca dos serviços terceirizados.
Falando brevemente, terceirização é a contratação para a realização de serviços específicos, fora do core business da empresa contratante. Ou seja, é a contratação de profissionais qualificados para realizar funções não pertencentes a atividade-chave da empresa, mas que auxiliam com a obtenção de resultados.
A primeiro momento, o conceito de terceirização pode parecer confuso, mas é bem simples de entender.
Em suma, com a terceirização toda responsabilidade trabalhista fica sobre a empresa contratante e terceira. Sendo elas as encarregadas pelos trâmites do processo seletivo e qualificação de seus profissionais.
Tendo isso em vista, qual seria o motivo de tanta desconfiança sobre a terceirização?
A resposta vem sobre o pensamento errôneo da terceirização “roubar empregos” e a comparar com os serviços de freelancer.
Freelancer, ou freela como é popularmente conhecido, é o profissional que atua por conta própria, prestando serviços a empresas ou pessoas sem vínculo empregatício. Ou seja, sem carteira assinada, os freelancers atuam de forma independente, como autônomos.
Nesse sentido, lhes sendo garantido maior liberdade para estipular sua própria jornada de trabalho, bem como os seus valores sobre sua mão-de-obra. Sendo somente necessário a captação de clientes e as formalidades contratuais para realização do trabalho.
Assim, o freelancer pode atuar em diversas áreas, sendo as principais voltadas para comunicação e tecnologia. Como exemplo, redator, tradutor, programador, designer, entre outros.
Porém, ainda podem seguir diversos segmentos do mercado, abrangendo outras áreas de atuação. Como exemplo, a execução de trabalhos artesanais, aulas particulares, serviços voltados para a estética, pintura e ilustração, entre outros.
Compreendendo o conceito de terceirização e freelancer, podemos partir para o próximo passo com o intuito desse texto: qual a diferença entre ambas as categorias?
Bem, por mais que ambas possuam conceito similar de contratar alguém de fora para realizar determinado serviço, elas são completamente diferentes.
A terceirização é o contrato firmado entre empresa e prestadora de serviços, a fim de receber atividade fora do seu core business. Como exemplo, serviços de limpeza, jardinagem, manutenção, recepção, entre outros.
Nesse sentido, não ocorre nenhum vínculo empregatício entre a empresa e os funcionários prestadores de serviço. Sendo aqui todos os embargos empregatícios dispostos na CLT de total responsabilidade da empresa terceira.
Nesse sentido, a empresa terceirizada deve registrar seus funcionários e cumprir com as leis dispostas. Assim, garantindo a seus funcionários todos os seus direitos, como salário, horas extras, férias, 13º salário, INSS, FGTS, etc.
O contrário ocorre com o freelancer, que não possui essa segurança empregatícia. Ao que, ao término do contrato firmado com o cliente, este irá receber a quantia estipulada. Como resultado, assim que cumprido com os termos estabelecidos no contrato, ele se encerra entre as partes. Aqui, sendo necessário com que o freelancer passe a buscar e a captar novos clientes.
De forma geral, além do conceito, freelancer e terceirizados de fato possuem um ponto em comum: o contrato assinado para prestação de serviço. A partir disso, toda a ocorrência com a atuação do seu trabalho, ocorre de forma diferente.
Tendo em vista as explicações acima, podemos ir ao ponto principal do nosso texto de hoje: a terceirização, de fato, gera desemprego?
Sendo aqui, de forma direta, a resposta negativa. A terceirização gera desemprego, mas sim o contrário ao que o setor está possuindo alta procura e demanda para contratação do mercado.
As empresas terceirizadas, como dito anteriormente, são obrigadas a cumprirem com os estabelecidos pelo Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Dessa forma, garantindo toda segurança empregatícia aos seus funcionários, bem como, os seus direitos.
Ainda nesse sentindo, como as empresas terceiras são responsáveis pela qualificação dos seus funcionários, proporcionam maior desenvolvimento de suas habilidades. Isto ocorrendo por meio de cursos e da adesão a Universidade Corporativa.
Como resultado, o aprimoramento de suas habilidades e ganho de conhecimento, não somente são utilizados dentro da empresa em si. Mas, sim como forma de garantir maior ganho de currículo, os tornando especialistas.
Assim, a contratação de uma empresa terceirizada, é realizada pela necessidade de possuir a disposição profissionais com conhecimento sobre sua área de atuação. Bem como, pela busca pela excelência e qualificação na realização dos trabalhos – sendo ponto de decisão para contrato de empresa terceirizada.
Em pesquisa realizada pela CNI, mostrou que 60% da indústria pretende manter a utilização de serviços terceirizados e 21% pretendem aumentar a sua contratação. Assim, com essa pesquisa, é visto que o efeito contrário ocorre.
Ao que, com o aumento da procura por serviços terceirizados, o corpo de profissionais necessita se expandir. Consequentemente, abrindo novas vagas para mais profissionais adentrarem ao mercado de trabalho.
Por fim, chegamos à conclusão de que terceirização, não só, não gera desemprego, como também, gera mais empregos.
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